Demonstrando mais uma vez o seu potencial , o artista faz da crise um elemento propulsor criativo. Isso vem ocorrendo na 7a.Bienal do Mercosul que acontecerá a partir do dia 26 de setembro em Porto Alegre, denominada "Grito e escuta"com a curadoria da argentina Victória Noorthoorn, e o chileno Camilo Yáñez. A curadora comementa: "A crise foi uma grande sacudida, mas a fundação bienal decidiu manter o projeto e nossa decisão foi aumentar o número de artistas, para mostrar a pertinência da arte em abordar o que se passa hoje". Uma das inovações é a participação dos curadores e artistas nas áreas antes destinadas a publicitários. Para Noorthoorn, os artistas estão ocupando um território que geralmente não é deles, mas isso tem a ver com o desafio de se repensar o sistema de bienais por meio de uma forma distinta que é colocar o artista no centro do processo. Para essa edição estão programadas seis mostras distintas com foco na produção contemporânea.
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